Psicologia Cognitiva na Arquitetura da Informação: como as informações afetam a Experiência do Usuário

A imagem a seguir mostra o “Anjarai Petti” dos tempos em que se usava fogão de barro.

Naquela época, esse kit de especiarias era o produto mais importante da cozinha indiana, pois permitia ao cozinheiro encontrar todos os temperos necessários para o processo de preparo do curry. As especiarias são cuidadosamente selecionadas e agrupadas, evitando assim a frustração de ter que procurar alguma que esteja faltando durante o cozimento.

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Além disso, esse método de agrupamento ajuda o cozinheiro a acelerar o processo.

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A imagem acima mostra uma gaveta com frascos de especiarias rotulados nos dias modernos.

Os temperos devem ser localizados e utilizados no momento certo do processo de cozimento de determinado prato.

Seja no século XVIII ou XXI, a mente humana sempre segue o padrão cognitivo, porém de uma forma mais polida com o passar do tempo.

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Embora mercearia e supermercado sejam ambientes diferentes, ambos têm o objetivo de fazer com que o usuário encontre o produto no lugar certo para facilitar a compra em qualquer situação.

Então, chegando à Arquitetura da Informação, o seu objetivo é auxiliar as pessoas a compreender o que as rodeia e a encontrar o que buscam, tanto no mundo real como online.

A Arquitetura da Informação refere-se ao design estrutural de ambientes de informação compartilhados. É a arte e a ciência de organizar e categorizar websites, intranets, comunidades online e software para apoiar a usabilidade e a facilidade de localização.

Uma das metodologias comuns na Arquitetura da Informação é a Psicologia Cognitiva: o estudo de como a mente funciona e quais são os processos mentais.

Os elementos-chaves da Psicologia Cognitiva na Arquitetura da Informação

Os elementos-chaves da Psicologia Cognitiva para estruturar informações são:

  • Carga cognitiva: a quantidade de informações que uma pessoa pode processar num dado momento. Considerando a carga cognitiva do usuário, os arquitetos da informação conseguem evitar sobrecarregá-lo com um excesso de informações simultaneamente.
  • Modelos mentais: as suposições que os indivíduos têm em suas mentes antes de interagir com um site ou aplicativo. O usuário encontra mais facilmente as informações quando estão localizadas onde ele, de acordo com seu modelo mental, espera que estejam.
  • Tomada de decisão: um processo cognitivo que possibilita ao usuário fazer uma escolha ou selecionar uma opção. Os Arquitetos da Informação podem ajudá-lo a tomar decisões fornecendo certas informações em momentos importantes.

Conclusão

O amplo campo da Arquitetura da Informação é a parte central do poderoso design de experiência do usuário. Um conteúdo bem organizado e estruturado torna o site mais fácil de usar e mais útil para os visitantes. Dar atenção às categorias mentais influencia o modo como o conteúdo é organizado, enquanto levar em conta a percepção visual, a memória, as redes semânticas e a aprendizagem ajuda a guiar a rotulagem e as decisões de interface. Considerar pesquisas e teorias de Psicologia Cognitiva amplia a visão dos Arquitetos da Informação, capacitando-os a criar melhores experiências do usuário.

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