Existem situações em que a interação dos usuários com determinado produto não ocorre da forma desejada pelo UX Designer. Por exemplo, se inscrever ou comprar um serviço. Para compreender o que motiva os usuários a se comportarem de certa forma, é necessário observar a psicologia por trás dessas suas ações. A seguir, apresentamos alguns exemplos que podem oferecer uma melhor compreensão do comportamento humano.
As pessoas evitam pensar muito
As pessoas preferem se esquivar de tarefas que possam requerer esforço adicional. Há um conceito conhecido como “Divulgação Progressiva”, que visa manter o usuário focado ao apresentar apenas o essencial, evitando confusão ou esforço cognitivo desnecessário com informações extras.
As pessoas estão sujeitas a cometer erros
Durante a execução de uma tarefa, sempre que possível, é fundamental que o UX Designer indique ao usuário os seus erros, mostrando-lhe como resolvê-los ou tornando mais fácil para ele desfazê-los.
As pessoas têm memória muito frágil
A memória humana é bastante complexa e pouco confiável. Nossas lembranças sofrem distorções ao longo do tempo, implicando uma constante mutação. Sendo assim, não se deve exigir que os usuários recordem informações de uma tarefa para outra.
As pessoas podem perder o interesse facilmente devido à dificuldade com multitarefas
Nem todos são capazes de executar várias tarefas simultaneamente. Realizar multitarefas envolve desafios cognitivos consideráveis, e exigir isso dos usuários pode levá-los a perder o interesse no aplicativo.
Um processo bem definido, apresentado passo a passo em um fluxo de atividades aumenta a probabilidade de os usuários concluírem uma tarefa sem se desviarem para outros caminhos.
Conclusão
Apresentamos apenas algumas orientações que permeiam o imenso desafio de compreender o cérebro humano. Sem dúvidas, esse conhecimento pode ajudar o UX Designer a aprimorar seus projetos.