“Olha que curioso. Hoje, vi um pássaro na sacada da minha casa. Ele tava cantando ali fora e, do nada, deu um rasante na porta de vidro… “ô, doido, a saída é pra lá, rapaz. Vai!” Ele bateu no vidro porque pensou que o reflexo era a própria natureza. E isso já aconteceu comigo também. Na verdade, duas vezes comigo, com a Gisele e com o Douguinho. Simplesmente, passei reto no vidro, mesmo tendo um puxador flutuante no meio do caminho.
Se a gente pensar analogamente, todos nós estávamos cegos quanto ao vidro. Se formos além e pensarmos nessa cegueira psicológica aplicada aos designs, notamos que isso pode ser perigoso para os negócios.
Existem vários tipos de cegueiras psicológicas. A Cegueira por Desatenção e a Cegueira à Mudança, que têm a ver com atenção seletiva. A Cegueira de Escolha: nem sempre temos consciência das nossas próprias escolhas. A Cegueira de Faixa: os usuários ignoram propagandas e anúncios, entre outras cegueiras.
Nem sempre o seu usuário vê o que você gostaria que ele visse; ou age da forma como planejou. Teste seus designs usando métodos quali-quantitativos para entender profundamente o comportamento dele.”
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