“Pensa numa Coca-Cola geladinha… delícia, né? É, mas e se eu te disser que você prefere Pepsi e talvez nem saiba disso?! É o que diz uma pesquisa. É, isso mesmo!
Numa pesquisa, fizeram o experimento com pessoas que há tempos não bebiam refrigerante. Provaram os dois refrigerantes. Quando estavam com olhos vendados, disseram que Pepsi era mais gostosa, mas quando estavam de olhos abertos, escolhiam Coca.
Uma outra pesquisa diz que isso tem a ver com uma parte do cérebro chamada córtex pré-frontal ventromedial, que está associado com processos cognitivos e emocionais. Toda a marca da Coca vem à sua mente: urso polar, papai noel, doido dançando, galã bebendo, Ah…! Você vê a marca e esquece da bebida. Compramos a marca primeiro, depois o produto.
Com isso, podemos pensar que o sucesso de um produto não é fruto apenas da sua qualidade, ou da sua habilidade resolver problemas, mas também da sua imagem, da marca, do valor intrínseco, da sua representatividade, da memória de marca, das experiências passadas com a empresa, e assim por diante.
Por isso, ao criar e projetar um produto, pense além. O design é usado por humanos, e eles são bastante emocionais.”
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🇺🇸 English version
“Think of a cold Coke… delicious, right? Yeah, but what if I tell you that you prefer Pepsi and maybe you don’t even know it?! That’s what research says. You bet!
In a study, they carried out the experiment with people who for a long time did not drink soda. They tasted the two sodas. When they were blindfolded, they said Pepsi tasted better, but when they had their eyes open, they chose Coke.
Another study says this has to do with a part of the brain called the ventromedial prefrontal cortex, which is associated with cognitive and emotional processes. The whole brand of Coke comes to mind: polar bear, Santa Claus, crazy guy dancing, handsome drinking, Oh…! You see the brand and forget about the drink. We buy the brand first, then the product.
With that, we can think that the success of a product is not only the result of its quality, or its ability to solve problems, but also of its image, brand, intrinsic value, representativeness, brand memory, past experiences with the brand, and so on.
Therefore, when creating and designing a product, think beyond. Design is used by humans, and they are very emotional.”
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Referências:
McClure, Samuel M., et al. “Neural correlates of behavioral preference for culturally familiar drinks.” Neuron 44.2 (2004): 379-387.
Koenigs, Michael, and Daniel Tranel. “Prefrontal cortex damage abolishes brand-cued changes in cola preference.” Social cognitive and affective neuroscience 3.1 (2008): 1-6.